terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Felipe Matheus (♪) Que bom você chegou


"Que bom você chegou"

Aê Galerinha Video de uma Nova apresentação.
Quem gosta da canção "Que bom você chegou"
Foi em um culto na igreja assembléia de Deus Ministério de Madureira
Foi uma noite de bençãos
a principio eu estava mega Nervoso mais rapidinho me soltei. kk



Se você gostou da apresentação deixe seu comentaério aquii!!


domingo, 17 de janeiro de 2010

Festa !

A noite da gravação do DVD e CD ao vivo da Banda Renovação Divina


A noite do dia 16 janeiro foi marcado por um grande acontecimento para a Familia Madureira ( Líderes e membros da Igreja Evangélica Assembléia de Deus Ministério de Madureira) . Foi uma noite de celebração, de quebrantamento, noite de alegria de realizações , noite do mover de Deus.
Grande festa para os componentes da Banda Renovação Divina. Gravação do 1º Cd e DVD ao vivo, uma banda bem diversificada, canta vários estilos mais aposta no ritmo pentecostal. Mais Também varia  no POP gospel, Forró.Pois pra ser banda tem que saber fazer de tudo.
A noite foi envolvido por canções Inéditas da própria banda. Canções que incentivam a continuar, a avançar, pois já somos mais que vencedores.


J.E.S.U. S – Composição de Judson Costa.
Protegido – Composição de Iran Fernandes
Te adorar  - Composição de Neto Melo e Felipe Matheus.
O que passou, Passou – Composição de Iran Fernandes.
Somente em ti – Composição de Wendersom ( Canção tema do CD/DVD)



Breve você poderá conferir esse trabalho lindo, onde poderá
celebrar e adorar ao senhor!

Aguarde!



Mais informações : (91) 3711-4011  ( Felipe Matheus )

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Rádio Wr Studios.


Rádio Wr Studios 

"Seja abençoado ouvindo a programação da Melhor"



No comando 
 Elisangela Mefhier
 cantor Raphael silva

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ministério de Adoração Renovação Divina..



Ministério de Adoração Renovação Divina..









Temos o imenso prazer de convidar você para participar conosco da gravação do nosso 1º Cd e DVD ao Vivo (experimental) , com o Título Somente em ti, uma canção que inspira a adoração e nos impulsiona a adorar o senhor. Então vamos a adorar  pois esta é nossa essência foi pra isso que nós nascemos pra render louvores ao senhor.  Venha se juntar a nós pra adorarmos a quem verdadeiramente merece nosso louvor e nossa adoração. JESUS


Local: Igreja Assembléia de Deus Ministério de Madureira –
Bairro Santa Catarina, 307 – Castanhal-PA.
Data: 16/01/2010
Inicio: ás 19h00min
Contato: (91) 3711-4011 (Felipe Matheus)


Você não pode perder Entrada Franca.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Oscar ! Vai pra Quem ??


Música: O Oscar vai para...
“O único ministro de música a quem o Senhor dirá ‘Muito bem, servo bom e fiel', é aquele cuja vida comprove o que a letra de suas músicas diz, e para quem a música era a parte menos importante de suas vidas. Glorificar o único que é digno precisa ser o alvo mais importante do ministro!” Keith Green.

Alguns dias atrás, recebi um e-mail pedindo para que eu votasse em um determinado cantor que estaria concorrendo a um prêmio de música evangélica. A princípio, achei muito legal, afinal que bom sermos reconhecidos pelo nosso trabalho, que bacana termos uma divulgação maior das músicas evangélicas! Como seria válido colhermos o fruto de nosso “penoso trabalho” produzido em estúdios ou gravado ao vivo pelo país afora!

Após me deliciar com pensamentos de reconhecimento e glória humanos, comecei a refletir no assunto e, de repente, o Espírito Santo começou a ministrar ao meu coração e a falar à minha mente, dizendo: Como é que homens, com suas boas intenções, podem julgar e até dar nota de classificação ao trabalho do Espírito Santo?

Como poderia o Espírito Santo ser avaliado pelo que produziu na vida de adoração dos homens aos quais ele mesmo escolheu? Como é que cantores, evangélicos ou católicos, poderiam receber prêmios de reconhecimento por algo que foi produzido pela ação do Espírito Santo neles, e não por eles próprios?

Fiquei pensando no Espírito Santo sentado em meio a uma grande platéia e recebendo uma nota “5”. É como se disséssemos que a ação do Espírito Santo no segundo ou terceiro colocado não foi muito forte, e por isso não mereceu o “pódio”. Como temos coragem humana a ponto de tomar posse e receber os “louros” da vitória por algo que não é nosso, mas dom de Deus!

Será que não chegou a hora de começarmos a quebrar os troféus que nos dão? Será que não é chegado o momento de nossas vidas falarem mais alto que os arranjos de nossas músicas ou que as campanhas agressivas de marketing que usamos para sermos conhecidos como “ungidos”? Será que o poder e a autoridade do Espírito Santo não precisam ser maiores em nossas comunidades do que o valor que é pago para que nossas músicas sejam tocadas em determinadas rádios? Será que não chegou o momento de pregarmos contra o padrão do mundo que tomou conta do meio atual da música cristã?

Li uma entrevista de Gregório McNutt recentemente, na qual ele dizia o seguinte: “O que me entristece no Brasil é o casamento do comércio com Jesus. Nunca se deve falar de Jesus na mesma frase em que se fala de dinheiro. Dinheiro é lixo comparado com Jesus. Temos que voltar para Jesus”.

Dá para imaginar um conselho humano analisando o conteúdo dos salmos de Davi e Asafe? Será que não se está banalizando a vida do Espírito Santo em nós? Será que não estamos secularizando o que é Santo?

Que alternativas temos? Podemos aceitar, desde já, uma convocação profética para colocar nossas vidas em ordem de acordo com o padrão e a vontade de Deus; podemos dizer um sonoro “não” quando nos sugerirem que somos merecedores de algum tipo de crédito.

Isso não significa que faremos nosso trabalho sem qualquer preocupação com qualidade, mas que faremos “tudo” para a glória de Deus. Aí, sim, faremos sempre o melhor, porém não teremos que ficar ouvindo que somos bons.

Precisamos constantemente perguntar a nós mesmos como podemos promover a revelação da verdade, e mudar nossos planos de acordo com as respostas. Por que eu canto? Por que quero gravar um CD? É para a glória de Deus ou para a glória própria? Para ser reconhecido e obter lucro? Em nós mesmos nada podemos, somos um engano total. Nosso brilho precisa urgentemente ser reflexo da glória de Deus presente em nós.

Fico pensando no Espírito Santo de Deus recebendo a medalha de segundo colocado e na tristeza do coração de Deus ao ver o que estamos fazendo. Chega! Precisamos quebrar o troféu que fala que somos bons e criativos. Precisamos arremessar contra a parede o “bezerro de ouro” que mostra o quanto podemos fazer acontecer por nossas próprias forças. Precisamos voltar à simplicidade de nos parecer com Jesus e deixar o reconhecimento humano de lado.

O Espírito Santo clama por sua igreja com gemidos inexprimíveis. E agora? Você ainda quer o troféu?

“O único ministro de música a quem o Senhor dirá ‘Muito bem, servo bom e fiel', é aquele cuja vida comprove o que a letra de suas músicas diz, e para quem a música era a parte menos importante de suas vidas. Glorificar o único que é digno precisa ser o alvo mais importante do ministro!” Keith Green.

Valdir Ávila Junior
fonte: adorar.net

Adoração extravagante ..


Adoração Extravagante

Se há uma expressão muito comentada nestes últimos dias é a tal da “adoração extravagante”. É comum ouvirmos críticas e comentários, bem como conhecermos ferrenhos defensores e analistas do tema. Desde já deixo claro que não quero me envolver com questiúnculas, pois creio que Jesus não está preocupado se estamos usando um termo agressivo ou se o nosso dicionário fala isso ou aquilo sobre “extravagante”. Extravagante quer dizer “insensato” ou “extravasante”? Penso que discutir isso é perda de precioso tempo (Tito 3:9).

O fato é que adoração extravagante e religiosidade extravagante existem há muito tempo. Um dos atos de adoração mais estranhos, insólitos e extravasantes que conheço foi praticado por Maria, irmã de Lázaro (aquela que foi “imortalizada” por Jesus em Mt 26.13). O texto mais detalhado dos 4 evangelhos encontra-se em Lc 7.36. Por favor, leia na Bíblia antes de prosseguir.

A princípio é importante que entendamos a história “por trás” do relato bíblico. A festa foi organizada por Simão (o leproso) para homenagear Lázaro, que fora ressuscitado por Jesus. No vs 36, vemos que Jesus era um mero convidado. Isto quer dizer que, mais uma vez na história do homem, o curado recebe mais atenção que o Curador.

A mulher pecadora (Maria) talvez estivesse percebendo, lá da rua mesmo, que as homenagens prestadas ao seu irmão, estavam desonrando Jesus. E como as mulheres não podiam participar dos banquetes masculinos, ela tinha que ficar do lado de fora. Mas Maria estava profundamente grata a Jesus pelo milagre que Ele havia feito. E algo estava errado naquela festa. Você sente a semelhança com alguns de nossos eventos de hoje?

Em questão de minutos a mulher vai até sua casa, pega um vaso cheio de ungüento (de nardo puro). O perfume representava suas economias de muito tempo, e equivalia a 1 ano de salário de um trabalhador. O nardo era uma planta odorizante, e seu bálsamo era muito caro, importado do Norte da Índia. Com essa disposição de ofertar o seu bem mais precioso Maria começava a adorar com extravagância.

No vs. 37 ela entra esbaforida e ansiosa na casa do fariseu Simão. Vendo Jesus à mesa, ela se derrama aos pés dele e chora copiosamente, “lavando” os pés de Jesus com suas lágrimas de amor e de adoração abundante. Como ninguém lhe estendeu um lenço ou uma toalha, Maria praticou mais um ato extravagante e arriscado: Soltou os cabelos e começou a enxugar os pés de Jesus. Naquela época as mulheres não podiam andar com o cabelo solto, apenas em casa na presença do marido. Talvez alguns “ex-clientes” da mulher pensaram consigo: Oba, Maria está de volta à ativa!

Enquanto a mulher estava em adoração extravagante, o fariseu vivia sua religiosidade extravagante. No vs 39 ele pensa consigo: “O que esta mulher está fazendo? Se Jesus fosse profeta não permitiria essa barbaridade, essa baixaria!”.

Jesus com toda paciência lamenta: “Oh fariseu querido, quando eu entrei na sua casa nem educado você foi. Você esqueceu até de oferecer água para lavar os meus pés. Não me deste ósculo; ela, entretanto, não parou de beijar meus pés”. (Obs: os fariseus eram tão religiosos e cegos, que na questão espiritual estavam mais distantes de Deus que a maioria do povo. Nisso eles eram campeões!).

Se alguém acha que se emocionar e se expressar com extravagância na presença de Deus é pecado eu não posso falar nada. Como diria um “sábio” da televisão brasileira: Minha boca é um túmulo! Só sei dizer que Jesus não repreendeu a mulher. Por outro lado, repreendeu o fariseu. Só sei dizer que a mulher fora recompensada com o perdão dos pecados e com a salvação (Lc 7.50). Já Simão levou uma “chicotada” das mais doídas de Jesus (você percebe alguma semelhança com Mical???). Penso que Simão só não ficou estéril porque era homem :-)

O fariseu é um religioso extravagante. Ele vem pra igreja e não oferece nada. Ele é orgulhoso, ele se acha superior e espiritual demais. Ele não gosta de se expor e de se expressar na presença de Deus. Ele condena a adoração dos outros, por mais “correta” que pareça. Ele se apega a questiúnculas. Ele quer discutir sobre coisas pequenas, mas se esquece da essência da adoração.

Nós precisamos ser adoradores, não religiosos. Nós precisamos oferecer a Deus algo de valor, como a mulher ofereceu o ungüento precioso. Precisamos adorar com humildade, e expressar nosso louvor sem qualquer tipo de vergonha e medo. Não devemos nos preocupar com os religiosos extravagantes, eles sempre vão estar lá. Sempre vão estar questionando, mas Jesus estará recebendo sua adoração, Jesus estará satisfeito com você!

O que você prefere ser? Um adorador extravagante ou um religioso extravagante? Pense nisso... a escolha é sua.


Um abração em Cristo Jesus


Ramon Tessmann
http://www.ramontessmann.com.br

Vida Nova...


Nova Vida
“Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra” 
(2 Pe 3:1 3).

A nova criação, suprema esperança de todos os redimidos, é o último ponto a que o Evangelho nos conduz. Logo será vista concretizada no céu; mas nós já temos o privilégio de formar parte dela espiritualmente. 
    Deus introduz a nova criação, não para atender a uma necessidade da nossa parte, mas para satisfazer à Sua própria natureza santa. Tínhamos necessidade de ser perdoados, justificados e restaurados por causa de todos os estragos causados pelo pecado, mas dificilmente podemos dizer que tínhamos necessidade de ser “criados em Cristo Jesus” (Ef 2:10). Este maravilhoso acontecimento se insere no plano de Deus para satisfazer-lhe o coração.

“Se alguém está em Cristo, e nova criatura” (2 Co 5:17). 

    A primeira menção da nova criação no Novo Testamento é categórica: cada um dos que estão em Cristo ”é uma nova criação”(2 Co 5:17, tradução literal do texto original grego). Não urna nova criatura, mas sim uma nova criação. O estilo do apóstolo é muito vigoroso. Ele omite o verbo ser e, com alegria exclama: “De modo que se alguém está em Cristo. nova criação”. A nossa posição em Cristo não implica nada menos que isso. 
    A Epístola aos Romanos apresenta claramente a posição do crente em Cristo Jesus: está colocado além de toda condenação. Não obstante, não podemos compreender verdadeiramente essa posição sem entender o que é a nova criação. Estamos nEle porque somos criados nEle. “Somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus” (Ef 2:10). A velha criação era obra de Deus. Foi criada pelo Filho, mas não criada nEle. O pecado pôde introduzir-se nela, mas jamais entrará na nova criação, porque esta recebe de Cristo a vida e a natureza dEle. 
    O final de 2Coríntios 5 mostra que existe estreita relação entre a reconciliação e a nova criação (ver também Ef 2:15-16). A reconciliação consiste em que todas as coisas fiquem em harmonia com Deus. Isso só é possível por meio de uma nova criação que extraia tudo de Deus, uma criação em Cristo. Contudo, esta não pode ser estabelecida senão sobre uma base justa, depois de ter sido julgado o pecado que marcou a velha criação. A nova criação, como a reconciliação, tem a sua origem no amor de Deus e se fundamenta na justiça dEle. 
    Assim como a reconciliação é um dos frutos da obra de Cristo por nós, a nova criação é o fruto da obra de Deus em nós, como demonstra 2Coríntios 5 e Efésios 2. Todos estávamos espiritualmente mortos, é a mesma comprovação (2 Co 5:14; Ef 2:1). Deus nos deu uma vida nova e nos estabeleceu em Cristo; tal é a obra de Deus em nós: “Somos feitura dele”. A nova criação tem como fundamento a ressurreição de Cristo. Deus opera maravilhosamente nos crentes, os quais serão eterno testemunho de Sua justiça (2 Co 5:21) e da “suprema riqueza da sua graça” (Ef 2:7).
 “Eis que tudo se fez novo”  (2 CO 5:17 —ERC).
     A nova criação não é um “remendo” da velha. As coisas velhas desaparecem e dão lugar às novas, que são inteiramente de Deus. Isso é também verdade com respeito a Cristo. Ele se humilhou uma vez nas circunstâncias da velha criação, estando entre nós segundo a carne (Rm 9:5). No final de Sua vida perfeita e santa, morreu sob a sentença que condenava a velha criação, “o justo pelos injustos” (1 Pe 3:18). Dessa forma, Ele estabeleceu os fundamentos da nova criação nEle mesmo, ressuscitando dentre os mortos. Adquiriu, assim, um caráter novo e celestial. 
    Para nós também todas as coisas se fizeram novas. Antes de tudo, recebemos uma vida de natureza diferente. A vida do homem natural é baseada no egoísmo, pois ele vive para si mesmo. Fundamentalmente, a nossa vida de crentes tem como centro a Cristo: não vivemos mais para nós mesmos, mas sim para Ele, estando constrangidos pelo Seu amor (2 Co 5:14-15). 
    Em seguida, a vida nova também conduz a novas relações. Para compreender isso, comparemos os discípulos nos evangelhos e no livro de Atos. Entre a primeira e a segunda situação, o Senhor soprou neles o Espírito Santo, operação da nova criação (Jo 20:22), e o Espírito Santo mesmo veio à Igreja. Nos evangelhos, os discípulos conhecem o Senhor “segundo a carne”; no livro de Atos, conhecem-NO segundo o Espírito. Nessa altura também ocorrera uma mudança na condição do Senhor, mas é preciso notar a grande mudança ocorrida na condição dos discípulos. Com efeito, o apóstolo declara: “a ninguém conhecemos segundo a carne” (2 Co 5:16). Contudo, as suas relações habituais não tinham mudado, a única mudança se via neles mesmos. Como somos uma nova criação em Cristo, conhecemos a cada um de maneira nova. Por assim dizer, observamos todos os homens e todas as coisas com os olhos da nova criação.
  “O novo homem, criado segundo Deus”  (Ef 4:24).
     Somos “criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2:10). 
    Este é o aspecto prático da nova criação. Como somos criados em Cristo Jesus, temos capacidade para fazer boas obras segundo Deus. Essas obras foram feitas por Cristo no mais elevado grau. mas nós também podemos fazê-las. Para nos, Deus as preparou de antemão. Se permanecemos dependentes, devemos andar nessas boas obras, isto é, deixar-nos dirigir para elas e praticá-las pela fé. 
    Se nós nos despojamos do velho homem, fomos renovados e nos revestimos do “novo homem, criado segundo Deus” (Ef 4:21-24; ver também Cl 3:10). Essas operações se efetuaram em nós uma vez para sempre. Antes pertencíamos à ordem do velho homem e apresentávamos a sua natureza corrompida. Agora pertencemos à ordem do novo homem e trazemos suas qualidades de santidade, justiça e verdade. 
    O novo homem forma parte da nova criação; é “criado segundo Deus”. Ainda que sejamos exortados a nos revestir dele, isto não diz respeito somente ao exterior das coisas, mas também ao profundo de nosso ser, particularmente ao espírito do nosso entendimento. 
    Revestidos dessas características da nova criação, devemos comportar-nos de maneira responsável. Há coisas que devemos repudiar completamente: a ira, a maldade, as injúrias. Há outras que convém cultivar: a bondade, a humildade, a mansidão e, acima de tudo, o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3:14).
  “Nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser nova criatura” (Gl 6:15 — ERC).
     A Epístola aos Gálatas insiste na posição dos crentes referindo-se a eles em sua unidade em Cristo: “todos vós sois um em Cristo Jesus”, “pois nem a circuncisão é cousa alguma, nem a incircuncisão mas o ser nova criatura” (Gl 3:28; 6:15). As ordenanças legais hoje já não têm mais lugar, pois dizem respeito ao homem natural, considerado erroneamente como capaz de agradar a Deus. As diferenças de origem também desaparecem entre os crentes, pois, sendo criados em Cristo, tudo é extraído dEle. “Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos” (Cl 1:18). Cristo adentrou o céu com a Sua humanidade ressuscitada. Agora estamos ressuscitados nEle; como participamos da vida dEle, “todos vêm de um só”(Hb 2:11). 
    A própria Igreja é um resultado da nova criação. Por meio do Evangelho, Cristo chama os judeus e os gentios e cria dos dois, “em Si mesmo, um novo homem” (Ef 2:15). A Igreja é o corpo de Cristo; nela, Ele se expressa corporalmente. Podemos, pois, considerar nova criação em Cristo Jesus tanto os crentes individualmente quanto a Igreja inteira.

F.B. Hole

Humildade, uma qualidade!


Humildade, uma qualidade!
A humildade é preciosa aos olhos de Deus e revela que quem a possuir será mais e mais abençoado e agraciado com os Seus cuidados; ela conserva a alma na tranqüilidade e contentamento, mesmo em meio às dificuldades diárias e gera a paciência e resignação nos momentos mais difíceis possíveis.
Pode-se defini-la como “um sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho”. (“Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos”. Fp 2.3; veja: Pv 18.12).
A humildade é um sentimento de extrema importância no coração do homem que procura santificar-se, na realidade, sem esta evidência do caráter de Cristo, é impossível servir integralmente ao Eterno.
Na palavra encontramos textos que a descreve como uma imposição de Deus, veja:
>> “Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará”. Tg 4.10;
>> “Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve”. Lc 22.26;
>> “E vocês, jovens, sejam obedientes aos mais velhos. Que todos prestem serviços uns aos outros com humildade, pois as Escrituras Sagradas dizem: ’Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes!’ Portanto, sejam humildes debaixo da poderosa mão de Deus para que ele os honre no tempo certo”. 1Pe 5.5,6; etc.

Para desempenharmos o serviço do Senhor é imperativo que haja este sentimento no coração (“O SENHOR já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus”. Mq 6.8). Ao observarmos esta orientação, somos agraciados com os cuidados do Pai (“O SENHOR é excelso, contudo, atenta para os humildes”. Sl 138.6 e “Eu mesmo fiz o céu e a terra, e todas as coisas são minhas. Mas eu cuido dos pobres e dos arrependidos, dos que me temem e obedecem às minhas leis”. Is 66.2), esta relação de intimidade, faz o nosso coração transbordar com a Sua presença (“Pois o Altíssimo, o Santo Deus, o Deus que vive para sempre, diz: “Eu moro num lugar alto e sagrado, mas moro também com os humildes e os aflitos, para dar esperança aos humildes e aos aflitos, novas forças”. Is 57.15). Oh graças!

É a nossa obrigação, como filhos de Deus, procurarmos a humildade e nos revestirmos com ela (“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”. Cl 3.12-14), para que a vejam em nossos passos e ações (“Por isso eu, que estou preso porque sirvo o Senhor Jesus Cristo, peço a vocês que vivam de uma maneira que esteja de acordo com o que Deus quis quando chamou vocês. Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor”. Ef 4.1,2). E glorifiquem ao Senhor.

Na Bíblia encontramos uma série de homens que são mostrados como exemplos da verdadeira humildade. Vejam alguns:

1- Cristo: “Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso”. Mt 11.29;
2- Abraão: “Abraão voltou a dizer: —Perdoa o meu atrevimento de continuar falando contigo, pois tu és o Senhor, e eu sou um simples mortal”. Gn 18.27;
3- Jacó: “Eu, teu servo, não mereço toda a bondade e fidelidade com que me tens tratado”. Gn 32.10;
4- Davi: “O rei Davi entrou na Tenda Sagrada, sentou-se e orou assim: —Ó SENHOR, meu Deus, eu não mereço tudo o que fizeste por mim no passado, e a minha família também não merece”. 2Sm 7.18;
5- Paulo: “O ensinamento verdadeiro e que deve ser crido e aceito de todo o coração é este: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o pior”. 1Tm 1.15; etc.

Foram servos que não se preocuparam com a própria vida, antes, o seu prazer estava exclusivamente no Senhor e deixava-se mover pelo Espírito Santo, reconhecendo que nada eram e que tudo provinha do Eterno. Hoje, no meio denominado cristão nos deparamos com uma triste verdade, são raras as exceções, a falta de humildade tem entrado e se fincado raízes nos corações, uma situação que contradiz claramente as ordenanças do Senhor Deus.

As palavras de Cristo (“Pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve”. Lc 22.26), não reflete na prática o posicionamento de alguns que foram agraciados e tornaram-se conhecidos entre os irmãos. Veja, talvez você esteja vivendo assim:

- Música: Com certeza é um dom de Deus, e quando entoada com santidade sobe como aroma agradável diante do Trono. Mas, é uma das áreas mais atacadas pela falta de humildade. A fama e a honra que deveriam ser direcionadas ao Senhor são tomadas para a vida pessoal e os frutos desta desvirtuação é o “estrelismo”. As ações visam exclusivamente o ego, e o retorno financeiro. Algumas destas estrelas chegam a fazer imposições absurdas aos “contratantes”.  Eu não creio que tais louvores sejam recebidos pelo Senhor, mas, que são vomitados.
- Líderes Famosos: É comum vermos pregadores famosos se vangloriando de suas ações, colocam-se em posição de autoridades e donos da verdade. O Senhor Deus tornar-se um coadjuvante em tais ministérios.
- Igreja Local: A arrogância é vista em muitos que exercem cargos nas igrejas, sejam pastores, presbíteros, diáconos ou obreiros. Tomam para sim a honra que pertence exclusivamente a Deus.
- Crentes Ricos: A prosperidade não é um pecado; o erro está em colocar a riqueza como um diferencial na vida com os irmãos; formando blocos de ricos e pobres. O amor ao próximo é destruído pela falta de humildade.  O Senhor tem abençoado e muitos são prósperos profissionalmente. É preciso cuidado para que as bênçãos dadas por Deus não estejam sendo usadas de forma errônea, para satisfazer a carne e o ego (compra de objetos desnecessários e gasto com vestuários). O conceito que tudo pertence ao Senhor é real; é dever administrar bem os recursos financeiros dados por Deus e usá-los para abençoar uns aos outros.
- Crentes Pobres: Há muitos irmãos que não dispõe de recursos, até mesmo para a manutenção do lar, no entanto, não são humildes o suficiente para revelar a situação e aceitar a ajuda. É pecado!
- Crentes Cultos: A formação intelectual é ótima para a vida na terra, no entanto, não tem a menor utilidade para a vida espiritual; mas, há uma espécie de separação em muitas igrejas. É a humildade que partiu! O que importa mesmo é conhecer o Senhor e vivenciá-Lo.
- A Juventude: O diabo tem plantado na cabeça de muitos jovens cristãos a idéia maligna que precisam assemelhar-se ao mundo, ser igual aos ímpios e esta prática tem suscitado em muitos corações a rebeldia. Não são humildes para ouvir os enviados do Senhor e andam segundo os seus entendimentos.
Amados do Senhor, a humildade é um sentimento que deve tomar todo o nosso ser, fazendo-nos reconhecer que nada somos e que tudo quanto façamos seja para a exclusiva honra e glória do Senhor Deus. Que o exemplo de Cristo Jesus seja observado e que possamos lavar os pés uns dos outros.(“Em seguida pôs água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha”. Jo 13.5).
Amem!

Elias R. de Oliveira